quinta-feira, 28 de julho de 2011

beleza triste!!!

Acho comovente. Tem uma tela do pintor Vermeer que é uma mulher lendo uma carta. É um quadro que tenho no meu quarto. A carta só tem sentido quando os dois estão separados. A carta é um sinal de solidão. A gente escreve não para dar informação. As informações não têm a menor importância, porque elas não fazem parte da essência da carta de amor. O que faz uma carta de amor é o fato de que um tocou aquela folha e o outro vai tocar a mesma folha de papel. Assim, você toca a carta, mas o outro não está lá. É por isso que a carta de amor tem essa beleza triste.” [Rubem Alves]

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Insônia

As vezes pensamos em tantas coisas que fica impossivel dormir, mas eu to pensando em que? acho que pra variar em vc, não mudo o foco, mas sabe que ja to me cansando disso tudo, preciso me livrar desses pensamentos, tenho tanto o que fazer preciso me concentrar, mas vc continua aqui,atrapalhando meu pensamento, tento parar de pensar mas não tem como, preciso concentrar, estudar , dormir...mas vc fica aqui zombando de mim. Deveria ser mais facil esquecer alguem, foi tão facil te amar, foi assim e eu nem percebi, quando dei por mim, ja não conseguia viver sem vc, dai vc vai embora e me deixa com abstinência de sua presença, do seu cheiro, da sua voz, do seu sorriso, tudo o que me fez dependente de ti, e o pior e que vc vai e volta me da só uma dose de vc depois some de novo... ai eu fico aqui só com as lembranças de vc, e com essa maldita insônia ... volta pra mim, me deixa dormir em seus abraços, sentir o seu perfume e acordar com o som da sua voz. [Susana Rodrigues]

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mais uma de Freud

Porque é que não nos embriagamos? Porque a vergonha e os transtornos das dores de cabeça fazem nascer um desprazer mais importante que o prazer da embriaguez. Porque é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? Porque, por altura de cada separação, uma parte dos nossos corações fica desfeita. Assim, esforçamo-nos mais por evitar o sofrimento do que na busca do prazer. [Freud]