quinta-feira, 2 de setembro de 2010

POSTANDO UM TEXTO QUE ENCONTREI EM UM BLOG...MAGNIFICO TEXTO

Sozinha-acompanhada. Depois que ele partiu ela voltou a ser sozinha. Mas era um sozinha diferente, entende? Era sozinha acompanhada. Porque sabia que o pensamento dele, estava com ela, assim como seu coração. Era o estar sozinha mais bonito que já conhecerá. Era aquele tipo de presença-ausente que invade seu dia e surpreende você no trabalho, enquanto dirige ou quando escova os dentes. É o tipo de presença-ausente que não conhece barreiras, por que o outro está, mesmo não não estando. E não apenas sua memória está repleta de presença, seu corpo também está. O cheiro do ausente que te assalta no meio de uma conversa, ou durante uma aula, então você para e, sem que o interlocutor perceba, você tenta capturar o cheiro do ausente que ronda, fixado nas roupas, nas mãos, na alma. A presença-ausente de amor retribuído é receber uma ligação do amado no mesmo instante em que você estava pensando nele - mas a verdade é que você pensa nela quase o tempo todo, então isso não chega a ser uma coincidência. É a mensagem que diz pouco, mas um pouco que diz muito, ele do outro lado, está pensando em você. A mensagem que te rouba um sorriso, e que enquanto não chega, deixa você triste feito dia sem sol. E quando chega te enche de energia para enfrentar o mundo lá fora, tão alheio à sua felicidade. Com a presença-ausente, ela aprendeu é abraçar o travesseiro com força de tanto sentir saudades e, ao sonhar com o ausente, ficar triste por acordar, vontade de voltar para o sonho. A presença-ausente é o estar sozinha acompanhada mais doce que se pode experimentar. É sorrir sozinha no meio da rua, no meio de estranhos se sentindo portadora de um grande segredo, ou de uma espécie de bênção. Ela então descobriu, o estar sozinha acompanhada, é o que alguns chamam de amor.

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